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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Juramento Seigan O poder de romper as correntes do carma (TC, edição nº 443, julho de 2005, p. 46).


A felicidade absoluta sustenta-se em dois pilares: a Sólida Filosofia e o Juramento



Dois pilares da felicidade absoluta

Onde são encontrados tais pilares?
Esses pilares existem no Budismo de Nitiren Daishonin. O Buda apresentou às pes­soas a mais profunda das filosofias e, por meio de sua postura, demonstrou o que significa viver baseado no Juramento.
O pilar da Sólida Filosofia
O Budismo Nitiren possui essa Sólida Filosofia porque oferece um caminho seguro e direto para as pessoas comuns atingirem o estado de Buda no momento presente, desconsiderando as circunstâncias em que elas vivem.
O pilar do Juramento
Para o Budismo Nitiren, Juramento é o ponto de partida de todas as mudanças. Fazer um juramento significa mudar a si próprio e assumir a responsabilidade pelo futuro. Em outras palavras, é o poder que permite atingir a iluminação no presente. Em razão desse poder, naturalmente é possível inspirar outras pessoas a seguir a Sólida Filosofia. Esta é a vida de uma pessoa que vive no estado de Buda.

Função maléfica

Alguns podem imaginar que o estado de Buda esteja distante da realidade. Existe uma tendência de pensar no Buda como um ser transcendental, isto é, separado ou diferente dos mortais comuns. Essa concepção, há muito arraigada, faz as pessoas não acreditarem no princípio da iluminação universal. Esse sentimento descrente é a principal função maléfica a ser combatida.
Contra a maré
Na sociedade, essa visão errônea é fartamente ensinada. Por exemplo, muitos não conseguem imaginar uma realidade diferente da atual, o que gera um sentimento de impotência. Só de imaginar que é preciso remar contra a maré, a energia se esgota. Então, as circunstâncias são aceitas da forma como se apresentam.
“Tranquilo desespero”
Ao depositar esperança, fé e força em algo externo, a pessoa vive à espera de que as circunstâncias mudem sozinhas. Se isso não ocorrer, a responsabilidade não é dessa pessoa. De forma cômoda, o pensamento dela é o de ter a quem ou a que culpar. Alegremente, ela vive com a “consciência limpa”, levando tudo num “tranquilo desespero”. Afinal, nada vai mudar, pois a infelicidade criou raízes. Entretanto, surge a falsa afirmação: “Estou bem comigo mesmo”.
Calúnia contra a Lei
A pessoa que vive baseada na ilusão citada anteriormente aumenta o caos que impera na sociedade. Viver assim é viver fora do ritmo fundamental do Universo, ou seja, é a própria “Calúnia contra a Lei”.
Por que calúnia?
Porque impossibilitado de atingir a iluminação, o indivíduo vai tentar impedir os outros de alcançarem essa condição. Isso é o oposto da Sólida Filosofia.
“‘Calúnia contra a Lei’ significa difamar o ensino correto, e deriva da incredulidade ou da dúvida nesse ensino. ‘Ensino correto’ refere-se ao Sutra de Lótus, que expõe a iluminação de todas as pessoas. (...) É também difícil para as pessoas acreditarem em seu potencial para atingir o estado de Buda, em função da própria experiência de vida. Quando uma pessoa se encontra numa situação crítica, não consegue imaginar que alguém com um sofrimento semelhante ao seu possa chegar a ser Buda. Contudo, quando as coisas estão tranquilas, ela tende a pensar que não há necessidade de buscar a iluminação ou atingir o estado de Buda, pois está feliz. Portanto, é raro uma pessoa abraçar a fé no ensino correto. Consequentemente, pelo fato de a ideia da iluminação universal ser tão difícil de acreditar, muitos se inclinam a religiões autoritárias, que promovem a ideia de um deus ou de um buda transcendental, ou impõem a instituição sacerdotal como intermediação imprescindível entre as pessoas e os seres supremos. Quando um praticante do Sutra de Lótus — disposto a se empenhar para que todos possam atingir a iluminação — aparece numa sociedade onde predominam essas ideias religiosas, muitas pessoas que são apegadas às suas crenças reagem com hostilidade, e passam a perseguir quem realmente pratica o ensino correto” (TC, edição nº 443, julho de 2005, p. 46).
Daisaku Ikeda

Por que o juramento é importante?

Porque evita a “calúnia contra a Lei”. Aceitar o Gohonzon, por si só, não garante que a iluminação será atingida. Mesmo com a prática, se não houver o comprometimento com a mudança, de nada vai adiantar. Agindo assim, a pessoa viverá novamente num “tranquilo desespero”.
Juramento não é promessa
Promessa é condicional. Só é paga depois de recebido o benefício. Juramento é diferente: a pessoa se compromete a fazer algo e cumpre, independentemente do que aconteça.
Juramento e fé
O poder da fé é pré-requisito para cumprir o Juramento. Essa fé é fidelizar, harmonizar e comportar-se de acordo com a Lei.
Fé não é crença
Crença é “acreditar no escuro”, sem ter certeza e, simplesmente, esperar por mudanças. Uma oração com fé é alegria, revitaliza e tem resposta rápida. Uma oração baseada na “crença” é “uma austeridade angustiante e sem fim”, difícil e desanimadora. A crença não tem resposta, pois ela deixa de ser uma oração em seu verdadeiro significado.
Só o Juramento basta?
Não. Transformar a si próprio é mudar o estado básico de vida para o estado de Buda. Por isso, é necessária uma filosofia compatível com o estado de Buda. Em outras palavras, o Juramento tem de ser o mesmo Grande Juramento do Buda.
Qual é o Grande Juramento do Buda?
É dedicar a vida ao Kossen-rufu. Inclui a felicidade do indivíduo e a das demais pessoas, a começar pela que está diante de si. Ao pôr o Grande Juramento em prática, surge o respeito e a confiança nos outros, sem nunca desistir deles nem de si próprio.
A fé na Lei Mística
Ter fé no Budismo Nitiren é ter fé na Lei Mística e no potencial das pessoas. Conforme descrito nos sutras, a sabedoria do Buda é insondável e nasce do solo do Grande Juramento. Essa sabedoria só é manifestada pelas pessoas comuns por meio da fé na Lei Mística.
Nitiren Daishonin escreveu:
“Jamais pense que os oitenta mil ensinos sagrados aos quais o Buda Sakyamuni dedicou toda a vida e que os budas e bodhisattvas das dez direções e das três existências se encontram separados do senhor. A prática dos ensinos budistas não o livrará do sofrimento do nascimento e da morte se não compreender a verdadeira natureza de sua vida. Se buscar a iluminação fora de si, então, mesmo que realize dez mil práticas e dez mil boas ações, tudo será em vão. É o mesmo caso de um homem pobre que passa dia e noite contando a riqueza do vizinho e que não consegue obter sequer um tostão para ele próprio”.
(END, v. 1, p. 2)

O juramento seigan

Um Mestre do Kossen-rufu é a pessoa que baseia a vida nesse Grande Juramento. O presidente Ikeda é o Mestre que demonstra por meio das ações a nobre forma de viver a seus discípulos. Assumir a decisão do Mestre como causa dos próprios esforços é o Juramento Seigan, que rompe com as correntes do carma. O Juramento Seigan é capaz de fazer a vida se abrir para a Lei Mística.
A oração da unicidade
A oração baseada na unicidade de mestre e discípulo é a oração que transforma. Mesmo sem entender, à medida que se vive nessa sintonia, o Juramento se torna um desejo. Quando isso acontece, a pessoa passa a desejar o Kossen-rufu como um objetivo de vida e, assim, assume naturalmente um modo de vida iluminado.
As correntes do carma
Uma pessoa presa às correntes do carma vive focada unicamente nos efeitos do presente, originados nas causas do passado. Ela nunca se desenvolve, porque a vida segue um ciclo interminável. Romper tais correntes com o Juramento Seigan significa ter em mente que todo instante da vida é uma causa para o futuro.
Confirmando
Juramento Seigan é a firme determinação de fazer que todo instante seja uma causa para o dia de amanhã.
Para uma oração correta
“Para acender uma fogueira, são necessárias três coisas: um bom pedaço de aço, uma boa pederneira e um bom material inflamável. O mesmo vale para a oração. Três coisas são requeridas — um bom mestre, um bom praticante e uma boa doutrina — para que as orações sejam eficazes e os desastres banidos do país” (END, v. 6, p. 219).
Nitiren Daishonin

Concluindo



O presidente Ikeda orientou: “Independentemente do que tenha ocorrido no passado ou o que esteja ocorrendo agora, nós podemos fazer uma nova causa no presente — uma verdadeira causa embasada na Lei Mística, que é a causa mais forte de todas — e redirecionar o curso atual da vida. Nossa fé nos dá o poder de continuar a avançar vitoriosamente por um futuro radiante”.

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